quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Solidão

Saudades, lamentos, e num sentir invisivel faz de tudo pequeno.
 Companhia indesejável essa tal solidão, por vezes necessária, quanto se tem opção.
Rouba-lhe lágrimas.
Ela tenta correr, mas algo lhe prende e faz com que grite em silêncio...mas ele não pode ouvir.
E não adianta pq mesmo entre a multidão a solidão permanece ali.
Talvez ela sonhe demais, talvez queira demais O amor, mas como, com cada um tão mergulhado em si?
Devaneios,
está tarde, hora de ir. 



Jaqueline Oliveira.

sábado, 5 de novembro de 2011

Silêncio

Texto de Ana Jácomo

De repente, um silêncio tão bem dito que não entendi mais nada. Ao contrário de outros, alguns silêncios apagam a luz.

Bendita seja a claridade das palavras também quando permitem que dúvidas sejam dissolvidas. Que equívocos não sejam alimentados. Que distâncias não cresçam. Que a confiança prevaleça. Que o afeto não se torne encabulado.
Bendita seja a claridade das palavras também quando ficamos no escuro da incompreensão, tateando as paredes deste cômodo pouco ventilado à procura de um interruptor qualquer que acenda o nosso entendimento.

Bendita seja a claridade das palavras também quando aproximam, em vez de afastar. Quando nos possibilitam o conforto da verdade, mesmo que ela desconforte. Quando simplesmente queremos saber o que está acontecendo com as pessoas que amamos simplesmente porque amamos.

Bendita seja a claridade das palavras quando ditas com o coração. Ele sabe como acender a luz.

Onde está o amor








Texto de Ana Jácomo

Nós nos apertamos muito, às vezes durante longos trechos do caminho, às vezes durante o caminho todo, porque queremos ser amados. Esticamos a corda, fazemos escolhas equivocadas, abrimos brecha para as doenças, mentimos para nós mesmos, criamos as mais estranhas confusões, porque queremos ser amados. Machucamos, machucando-nos. Passamos ao largo dos sentimentos mais viçosos, das verdades mais intensas, das belezas mais risonhas, porque queremos ser amados. Erguemos muros altíssimos, quando tudo o que queremos é contato com a alma. Amordaçamos as nossas sementes, engaiolamos os nossos pássaros, tentamos conter os nossos rios, porque queremos ser amados.

Porque queremos ser amados, por mais estranho que pareça, às vezes fechamos o coração ou abrimos só um pedacinho dele e, ainda assim, lá na porta dos fundos. Sustentamos enganos, vestimos roupas que não nos servem, fazemos pactos com a escassez, ignoramos prazeres, aguentamos privações, porque queremos ser amados. Fazemos contas, medimos palavras, contabilizamos gestos alheios, porque queremos ser amados. Mantemos a ilusão de que alguém ou alguma coisa trará, enfim, a chave que abre o nosso cárcere, e, enquanto o tal carcereiro não aparece, morremos por falta de alegria, um pouquinho a cada instante, porque queremos ser amados. Apagamos sóis, em vez de acendê-los. Soterramos sonhos, em vez de cultivá-los. Desenhamos uma história que nada tem a ver com a gente. Deixamos crescer a erva daninha até o ponto em que ela oculta as flores mais lindas e mais nossas, porque queremos ser amados.

Até que num momento de abertura, depois de muito cansaço, depois de muito doer, depois de muita neblina, depois de muita busca, sobretudo, a gente descobre, contente que nem criança diante de novidade, onde o amor estava o tempo todo. Onde estava a chave. Onde estava o alimento. Começamos a dedicar carinho e delicadeza a nós mesmos, aqueles que pensávamos que podiam vir somente dos outros. Começamos a ser também a mãe e o pai de nós mesmos, e também os filhos, os enamorados, os amigos, os benfazejos. Descobrimos que o interruptor que faz a vida acender esteve o tempo inteiro no nosso próprio coração. Esteve o tempo inteiro ao nosso alcance, muitíssimo mais do que para qualquer outra pessoa do planeta. Descobrimos que a capacidade de sentir amor é nossa. Nada, ninguém, poderá roubá-la, influenciá-la, desdizê-la ou responsabilizar-se por ela. O que nos cabe é cultivá-la. O que nos cabe é aprimorá-la.

Começamos a caminhar a partir da fonte inesgotável de amor que já nos habita. Que é a nossa essência. Que independe de outros, que são preciosos, sim, e muito, mas para enriquecer a nossa passagem pelo mundo. Para trocarmos aprendizado e entusiasmo. Para brincarmos juntos. Para partilharmos afeto. Para partilharmos também as dores que, invariavelmente, nos visitam. Começamos a caminhar, enfim, a partir do amor que é essa matéria-prima disponível em nós, que permeia tudo o que podemos criar, agora, com a nossa existência. Começamos a querer somar com a nossa contribuição, seja lá qual for, porque quando a gente começa a se amar começa também a sentir que dar é o primeiro jeito de recebimento. A vontade de fazer o amor circular é tão genuína, é tão natural, que a gente quer molhar a vida inteira nesse oceano amoroso, sabedores de que somos parte dele.

Continuamos a querer ser amados, é claro. Amados com o charme que flui. Com o olhar que abençoa. Com a atenção que enleva. Com a intimidade que ri. Mas o amor que vem dos outros não é mais salvação, a única chance de felicidade, o tapa-buracos, o paliativo para a carência que o afastamento de nós mesmos nos provoca. Não é mais remédio, fórmula, chá milagroso ou coisa que o valha; não é mais parâmetro medidor do nosso valor. É uma dádiva. É mais um espelho que reflete a nossa própria capacidade de viver um amor que inclui. Um amor que canta. Um amor que é gentil. Um amor que é paciente. Um amor que sabe perdoar quando é preciso. Um amor que cuida, porque o cuidado é da natureza dele. Um amor que é grande e que abraça com calor e sem pressa. Um amor que, generoso, nos respeita e nos acolhe, com tranquilidade, do jeitinho que a gente é. Um amor que acredita na gente com fé. Com frescor. Com alegria. Às vezes, circunstancialmente, com um bocado de desafio também. Mas, principalmente, um amor que não sabe o que é esforço.

Amor cria espaço e beleza, é só a gente olhar para o universo. Quem entende bem dessa história de aperto é o medo, esse nosso carcereiro sabotador.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

O ciúme.

Quase todo mundo, de alguma forma, já teve uma crise de ciúmes.
O que gera o ciúme é o desejar, e o que alimenta esse mesmo ciúme é o frustrar-se!!!
O ciumento não enxerga o mal que faz ao outro, e a infelicidade que causa no relacionamento, é o pior sentimento que o ser humano pode ter pq demonstra toda sua insegurança fazendo com que vc se torne refém da mesma e aguça o complexo de inferioridade (quando a pessoa pensa não ser merecedora daquele amor) que talvez esteja adormecido em vc.
O 1º passo é ouvir de  coração aberto o que o outro tem a dizer e enxergar que está errado admitindo que não está conseguindo ter controle de suas emoções, se colocar no lugar de quem vc ama respeitando sempre suas diferenças, conversar sempre que possivel e falar o que sente criando-se um laço de amizade e cumplicidade, ter auto-estima, esquecer o que passou, pois o que importa realmente é o presente, o passado de cada um pertence somente àquele que o viveu e principalmente ter como base desse relacionamento a confiança.

Enfim o ciúme se vence na hora em que se reflete sobre ele, quando nos damos conta das nossas fraquezas, dos nossos erros e medos, da nossa intolerância.

Jaqueline Oliveira.

Pedi ao tempo que não passasse lento!!!

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Ah, esse amor que guardo no peito...
Torna tudo em volta diminuto!

Jaqueline Oliveira.
A incerteza tem um gosto amargo.


Jaqueline Oliveira.
Não podemos ser previsiveis, nem viver aprisionados na teia da mesmice. A vida passa tão rápido pra ser vivida de forma mediocre!


Jaqueline Oliveira.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Era um amor vozaz e apaixonado, como uma discussão silenciosa e interminável. Tentava se desvencilhar dele mas era impossivel, não conseguia manter seus olhos e mãos longe daquele corpo. Esperava que a paixão, o desejo amenizasse e  tudo se transformasse em amor, mas mesmo depois de todo esse tempo ali permanece o mesmo desejo, a paixão, o carinho, aquele gostar sincero e inseguro e acrescentou-se também o amor. E agora o que deseja é também a amizade e a cumplicidade, pois o ama profundamente.

Jaqueline Oliveira.

Olhos de águia.

Aqueles olhos de águia que ela tinha, atentos e brincalhões, agora parecem mortos.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Encontro.

Sai de si, vem curar teu mal, te transbordo em som, põe juízo em mim.
Teu olhar me tirou daqui, ampliou meu ser, quero um pouco mais...não tudo, pra gente não perder a graça no escuro. 
No fundo, pode ser até pouquinho, sendo só pra mim sim.
Olhe só como a noite cresce em glória e a distância traz nosso amanhecer,
deixa estar que o que for pra ser vigora, eu sou tão feliz, vamos dividir os sonhos, que podem transformar o rumo da história. 
Vem logo ... que o tempo voa como eu, quando penso em vc.


Maria Gadú.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

...e ele veio com tanta bondade e a trouxe de volta.
Vc não sabe a força que tem.

Jaqueline Oliveira.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Amar direito.

É preciso amar direito, como amamos nossos pais e filhos, só assim viveremos bem. 
Tão simples, esse amor que se importa com o outro, que deixa o egoísmo de lado, que fica ali nos momentos difíceis e sabe estender a mão quando necessário.
Que se alegra com o sorriso do outro e com suas conquistas, que se permite viver sem máscaras, sem a  necessidade de ser o que o outro quer e fazer somente o que o outro determina, que se deixa voar, fazer as coisas que gosta, ser leve.
Aquele que sabe aceitar os defeitos, pq as qualidades são infinitamente maiores.
É ter a certeza do colo quente, do abraço, do cafuné.
Ter o prazer do teu carinho, do teu amor.
Cumplicidade.
É assim que tem que ser.
Esses são os valores mais importantes.
Agora mais um passo, pq assim o mundo sai do lugar.
E ela também, ciente do quão importante e grande é esse amor.
E ele merece mais, muito mais.


Jaqueline Oliveira.

Vou mesmo correr atrás da felicidade singela "daquele tempo".
Mudamos, temos que admitir.
Só que vivo questionando o hoje, toda e qualquer mudança brusca devia ser completamente proibida.
Quero aquele começo.
Quero meu eu, quero vc.
E vou trazê-lo de volta. Ahh, vou sim.

Jaqueline Oliveira.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Tanta saudade.

Hoje me sinto feliz.
Não existe nada melhor que ter o carinho de quem amamos.
Agora tudo voltará a ser como antes.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011


Um tufão que chega em silêncio, com medo do barulho que causará.


Jaqueline Oliveira.




Ela devia falar muitas coisas, se livrar de tudo que está preso e livrá-lo do peso de querer bem.
Livrar-se da vontade de ter perto, da saudade, do amor. E o pior é que está tudo em suas mãos.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

terça-feira, 26 de julho de 2011






Dos dois sobraram apenas as lembranças, planos inacabados e sonhos frustrados.
O amor ainda está lá, em algum lugar, ela sabe.
Procura em cada gesto, em cada linha, em cada parte,
...num olhar ou sorriso, fica À espera de um sinal.
Grita por aquela paixão, procura por ela também, em cada detalhe.
Nas mais sórdidas coisas, pq sem ela não se escreve, nem se vive.
Procura por aquele desejo nas linhas do teu corpo, no som da tua voz, e ele permanece ali, intacto, intocável.
Sobraram palavras não escritas, frases que em sua mente ecoam como grunhidos.
Hesitação.
Olhares em silêncio, apesar das mãos unidas não se soltarem.
Não adianta, ela não as soltará.
Seu coração bate apertado, preso, sufocado. Há ali sentimentos nunca usados.
Sente falta daquelas conversas engraçadas, amenas e despretenciosas.
Dos teus trejeitos sutis nas doces manhãs de suas vidas.
A incerteza impera, ela engole o choro, os olhos vermelhos e perdidos em lembranças de um tempo que insiste dizer, voltará.
Não deseja o fim, apesar de previsível, não há certezas.
É um tufão que chega em silêncio, com medo do barulho que causará.

A tormenta castiga.
Mas ela permaneço aqui, intacta, intocável.
Esperando vc voltar.

Jaqueline Oliveira

quarta-feira, 22 de junho de 2011


Paciência e tempo dão mais resultado do que força e raiva.

Jean De La Fontaine (escritor francês)

terça-feira, 21 de junho de 2011

Super bonita - GNT.





Nunca fui selecionada :(

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Como vc se sente hoje?


Ahh, eu nem preciso falar...

:))

quinta-feira, 2 de junho de 2011





Ele entrou naquele coração, e misturou-se.
Tirá-lo dali de dentro seria o mesmo que jogar seu coração fora.

Jaqueline Oliveira.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Asas pra voar.


Para o mundo ela cresceu, mas pra mim será sempre aquela pequena florzinha doce e meiga, carinhosa, amorosa e delicada.
Tens uma voz que acalma, um sorriso que desprende, um abraço que conforta.
És minha verdade, meu sol de cada manhã, meu sonho realizado, meu talismã.

Quero ser pra vc uma mãe amiga, te dar carinho e certeza que mesmo não sendo um amor perfeito é único e infinito.

Meu coração sempre compreenderá suas necessidades e meus braços estarão abertos para um abraço apertado.

Sou uma mãe autoritária, mas tudo que quero é que vc encontre o caminho da felicidade, se torne uma mulher forte e independente. E assim crie asas pra voar alto, tão alto quanto nossos sonhos.
Amo vc.

Mamãe.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

O melhor segundo encontro do mundo.


Algo nele estava diferente, vê-lo naquele momento foi a melhor sensação do mundo. Era um misto de saudade e desejo. Cada dia era menos um, ansiava por sua volta, precisava dele. Chegada a hora, pra ela tudo parou. O tempo, o mundo, as pessoas...nada mais importava. Aquele olhar, o sorriso e ela correu pra ele, não via nada à sua volta só sentia o calor daquele abraço, sua mão suava e o coração batia forte, descompassado.
Ansiou tanto por aquele momento.
Ele merecia ser beijado com suavidade, e foi o melhor beijo devagar existente na face da terra. Verdadeiro, doce, apaixonado, desejado e merecido. Daqueles com gosto de espera, de conquista, de coisa nova, ao mesmo tempo, com uma história. Pra ela, perfeito.
Até que parou, precisava se lembrar de como respirar.
E parece que agora tudo volta ao normal, como no início, incrivelmente mágico.
Tudo que vivemos é real, e eu desejo que todos os nossos dias sejam como aquela terça-feira, porque esse foi o MELHOR SEGUNDO ENCONTRO DO MUNDO.

Jaqueline Oliveira.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Livros.




Livro é um mudo que fala, um surdo que responde, um cego que guia, um morto que vive.
Padre Antônio Vieira.

Loucura.



A loucura é como a gravidade, só precisa de um empurrãozinho.
Coringa.