quarta-feira, 25 de março de 2009

Tepequém


Diz a lenda que um vulcão vivia zangado, lançando suas chamas a longas distâncias. O fogo derramava suas chamas serra abaixo e tudo virava cinzas. Árvores, bichos, tudo. Na maloca, o Tuxaua, preocupado com a sobrevivência de sua tribo, consultou o Pajé e se reuniram em volta da fogueira.
Num gesto de renúncia, as três mais belas índias virgens da tribo se ofereceram em sacrifício e se lançaram no fogo do vulcão, que aplacou sua ira.






Ao lado dessa imponente serra, três outras menores representam as três índias da maloca. Essa lenda conta bem o fascínio que a Serra do Tepequém representa desde os tempos em que era um dos eldorados do garimpo em Roraima.
Encrustrada onde um dia foi um grande vulcão de 1.100 metros de altitude, a Serra do Tepequém possui um imenso vale cortado pelos igarapés Sobral e Paiva, que dão nome também às duas vilas.

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